Banco de Práticas

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Mais de 400 jovens já foram formados pelo projeto da empresa e 70% estão empregados Em novembro, a cidade de Contagem, na região metropolitana de Minas Gerais, foi considerada mediana no Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência (IVJV), que avaliou as condições de vida dos jovens de 266 municípios brasileiros da faixa etária de 12 a 29 anos. Visando capacitar e dar mais perspectivas ao futuro dos jovens carentes deste município, a Tracbel, um dos maiores distribuidores brasileiros de equipamentos pesados e máquinas agrícolas, sediada nesta cidade, mantém a iniciativa social intitulada Projeto Profissionalizar, por meio da Associação Comunitária Profissionalizar. Desde 1995, o projeto oferece anualmente aulas teóricas e práticas sobre mecânica geral a 20 jovens entre 16 e 18 anos dos bairros próximos à empresa que, ao final de 11 meses, recebem a certificação de auxiliar na profissão. A principal exigência para participar do projeto é estar matriculado regularmente no Ensino Médio. “O objetivo deste projeto vai além do campo profissional. Ele forma cidadãos conscientes e contribui para a constituição de uma sociedade melhor”, diz Luiz Gustavo Pereira, vice-presidente da Tracbel. Paralelamente ao conteúdo técnico, os alunos têm aulas de empreendedorismo, educação sexual e social e sobre as drogas, e atividades que incentivam a memória e o raciocínio. Além disso, recebem como benefícios assistência médica e odontológica, seguro de vida, uniforme e agasalho, quatro refeições diárias, material didático e bolsa-auxílio mensal. Ao longo de 14 anos, o Projeto Profissionalizar já formou cerca de 410 jovens, sendo que 70% deles são inseridos no mercado de trabalho, contratados pela Tracbel ou por seus parceiros, a partir das indicações da própria empresa. Em 2010, a Tracbel realizará uma série de reformas para melhorar a infraestrutura oferecida e poder atender um maior número de jovens: A meta são 50 em 2012. “Também queremos obter o reconhecimento do MEC como um curso técnico regular de ensino e incentivos da Lei Rouanet, por nossa iniciativa cultural junto aos jovens”, explica Paula Lopes, assistente social e educadora da Associação Comunitária Profissionalizar.

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