Estudo NEXT – Especial RH – Tendência 2: Educação/Desenvolvimento de Competências

Estudo NEXT – Especial RH – Tendência 2: Educação/Desenvolvimento de Competências

Tendência 2: Educação/Desenvolvimento de Competências

Exercer papel decisivo no desenvolvimento de competências (conhecimento, habilidades e atitudes) para a sustentabilidade

É fundamental, para o líder de RH, construir um nível básico de instrução, colocando todos os colaboradores “na mesma página”. Para tanto, todos devem estar conectados, alinhados e habilitados a implantar as estratégias e os objetivos de sustentabilidade definidos pela empresa. E isso se dará mediante a inserção do elemento sustentabilidade no modelo de competências. Competências moldam expectativas de comportamento que, por sua vez, determinam o desempenho.

Dentre as competências essenciais baseadas em sustentabilidade, vale destacar, entre outras, o domínio de conceitos básicos, o pensamento sistêmico e de longo prazo, a noção de interdependência entre os sistemas produtivo, social e ambiental, a escuta ativa e a capacidade de colaboração. Portanto, não se deve ter uma “competência” denominada sustentabilidade. Mas um conjunto delas fundadas na missão, visão e valores de sustentabilidade da companhia.

Um levantamento da consultoria canadense Strandberg reforça essa avaliação, afirmando que, durante a orientação do processo de inclusão do colaborador na companhia, o elemento educação já deve estar presente. “Os funcionários precisam receber um resumo claro do desenho formado pela visão, missão e objetivos de sustentabilidade da companhia e esse posicionamento deve ser apresentado para todos os níveis dos novos colaboradores. Precisam ser orientados, desde o início, sobre os compromissos e políticas de sustentabilidade da empresa, sobre os dados do relatório anual de sustentabilidade, como ela mensura os seus resultados, e como eles podem aprofundar o seu conhecimento a respeito do tema”, conclui. Ainda de acordo com o estudo, uma vez introduzidos, os colaboradores devem receber treinamento regularmente, pelo menos uma vez por ano.

É importante, ainda segundo a Strandberg, manter-se uma perspectiva probatória. O momento de treinamento ou integração é ideal para alinhar o funcionário e ressaltar a importância de se comprometer com as metas sustentáveis da organização. Sendo o gestor o principal porta-voz das mensagens e objetivos, seu papel é fundamental. A consultoria recomenda incorporar medidas simples, como, por exemplo, promover os valores da companhia em todos as situações e ambientes de treinamento, integrando a dimensão do resultado além do bottom line em todos os programas.

“Os gestores de RH entendem a relação ganha-ganha do funcionário com plano de carreira e sucessão, particularmente para os indivíduos de alta performance. Funcionários estimulados a avançar em suas carreiras são mais motivados, leais e mais produtivos. Para a organização conferir as melhores oportunidades de indivíduo crescer na própria companhia, ela deve oferecer treinamento específico relacionado aos papéis de liderança. Quantos mais e melhor inserir a sustentabilidade nos seus esforços de de desenvolvimento, mais lideranças focadas nos objetivos socioambientais a companhia terá.”

Segundo a consultora americana Ellen Weinreb, considerando a relevância atual do conceito, a sustentabilidade precisa necessariamente constar da job description de todos os funcionários. Em artigo publicado no site GreenBiz, ela afirma que “se você deseja incorporar a sustentabilidade em uma empresa, deve ter uma abordagem sistêmica sobre o modelo de competências existente”, inserindo objetivos e metas sustentáveis no trabalho de cada um dos colaboradores.

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